sábado, 30 de maio de 2009

Anse Lazio – Seychelles




Das coisas que mais detesto é estar um calor desgraçado durante o fim-de-semana e eu a trabalhar. Só penso em praia, sim porque eu sou mesmo um bicho de praia. Adoro torrar ao sol, nadar, conversar, ler e dormir que é uma coisa que adoro fazer na praia :).

Como vai começar o calor, vou postar ao longo do verão sobre algumas praias paradísiacas (e não só, também gostamos de outro género de praias) onde já estivémos a sorte e a felicidade de estar e que aconselhamos vivamente a quem as quiser descobrir.

Começamos pela praia de Anse Lazio que fica situada a norte da ilha de Praslin na Baía Chevalier e é considerada uma das mais belas do mundo, certamente uma das melhores do arquipélago. Foi isso que nos levou lá e estamos perfeitamente de acordo. Aliás, em termos de praias as Seycheles têm muito por onde se escolher, mas esta foi definitivamente uma das nossas favoritas.
É uma praia relativamente selvagem, enorme e as suas extremidades estão cheias das típicas rochas graniticas. Para se chegar à praia, tem que se atravessar uma zona densamente arborizada com as mais variadas espécies tropicais, com uma fauna estrondosa ( há morcegos frutívoros do tamanho de àguias a pairar no céu ) e depois dessa caminhada é um verdadeiro flash desembocar naquele paraíso. A areia é de coral, a àgua é verde turquesa, é funda – rapidamente se perde o pé – e tem ondas, não muito grandes mas que dão para brincar e mergulhar. A praia não é deserta mas nunca tem muita gente e é frenquentada pelos habitantes da ilha, o que é sempre um bom sinal. Agora, depois de escrever este texto, é que já me estou a passar completamente eheheheheheh! Que saudades, que mergulhos, que passeios... aqui fica a sugestão.





sexta-feira, 29 de maio de 2009

in love


...hà 18 anos:)! E vamos fazer 19 em Setembro, já não falta assim tanto tempo. Eu e o R já estamos juntos à algum tempo eheheheheheh. Conhecemo-nos de uma forma muito engraçada e que dá que pensar porque afinal o importante é encontrares a tua cara-metade. E ela pode estar em qualquer lado. E no meu caso estava do outro lado da rua.
Passo a explicar. Estavamos os dois num bar gay de Lisboa e já nos tinhamos catrapiscado lá dentro. Mas estava tanta gente, eu estava com amigos, que acabámos por nos perder de vista. Mas nem ele, nem eu estávamos numa de engate. Trocámos olhares com alguma intensidade ;) e pouco mais. Mas não me esqueci da cara dele e pelos vistos nem ele da minha. Acontece que andava lá dentro um turista grego já com os copos, que se metia ora comigo, ora com ele. Queria um engate para uma noite, mas nós não estávamos nem aí.
A certa altura decidi vir-me embora e o grego vem atrás de mim, não me largava. Saio cá para fora e quem é que está do outro lado da rua, o R. pois claro :). Vi-o e fiquei ali a tentar livrar-me do grego, mas estava era interessado no que se passva do outro lado da rua lol. O R., estava à espera de uns amigos heteros que tinham ido a outro bar e que o vinham buscar pois na altura morava na Linha (soube isto depois, como é óbvio). O grego que não era parvo nenhum e viu que comigo não levava nada, vê o R. do outro lado e toca a atravessar a rua e começa a dar-lhe uma granda seca, looooooool.
Eu e o R. começamo-nos a rir um para o outro, o que me deu coragem para atravessar a rua e salvá-lo do grego loooooooooool. Lá demos uma série de moradas de bares e discotecas ao grego que estava mesmo desaustinado e queria companhia à força toda. Depois disso, lá se foi o grego aos esses e eu convidei o meu amor para uma cervejinha. E ele aceitou. E odeia cerveja looooooooooooooooooooool.
Passados 3 meses estávamos a viver juntos. E estamos juntos até hoje.
Uma das primeiras prendas que lhe ofereci , senão mesmo a primeira, foi um urso de peluche a que chamámos Papatakis em honra do grego. E a primeira viagem juntos foi à Grécia, onde andámos 3 semanas delirantes entre Atenas, Creta e Mikonos.



quinta-feira, 28 de maio de 2009

coup-de-foudre



Foi um coup-de-foudre, amor à primeira vista. Vi-o pela primeira vez num filme chamado "Adeus Amigo" em que ele andava quase sempre em tronco nú. Foi fatal loooool e foi aqui que começei a perceber que se calhar era gay. Tornei-me um fã compulsivo como são todos os adolescentes nestas coisas, via os filmes todos, comprava as revistas em que ele aparecia e tinha, claro, o quarto cheio de fotografias dele. E sonhava com ele, sonhos muito húmidos looooool. A medida que fui crescendo, fui acompanhando a sua carreira e só nessa altura, já mais crescidinho, pude apreciar verdadeiramente o seu trabalho como actor. Ainda hoje vejo muitos dos seus filmes com imenso prazer:P. Aqui fica este post em jeito de homenagem.

Foi certamente um dos actores mais belos da história do cinema. Símbolo sexual e galã, bom actor, controverso e arrogante qb, Alain Delon foi um presença incontornável no cinema entre as décadas de 50 e 80 do século passado. Com uma juventude e adolescência problemática, Delon foi adoptado depois do divórcio dos pais, fugiu vezes sem conta de casa, foi expulso de várias escolas, aos 17 anos alistou-se na marinha francesa e partiu para a Indochina. Regressou a Paris em 1956 e foi o amigo e realizador Yves Allegrét que lhe oferece o seu primeiro papel em “Quand la femme s’en mele” . Mas o sucesso só chegaria dois anos mais tarde ao protagonizar um assasino sem escrúpulos em “Plein Soleil”, filme baseado no romance de Patrícia Highsmith “O Talentoso Mister Ripley”.
A sua filmografia, irregular, tem obras de excepção sobretudo quando encetou parcerias com grandes realizadores (Visconti, Antonioni, Zurlini, Melville, Losey) mas o seu Star Power estendeu-se às grandes produções e “pollars” franceses dos anos 70/80, arrasando bilheteiras. A sua presença magnética fê-lo contracenar com as mais belas actrizes do seu tempo - Brigitte Bardot, Romy Schneider, Monica Vitti - ou com monstros sagrados como Jean Gabin, Yves Montand, Ingrid Bergman ou Burt Lancaster. Hoje com 74 anos continua no activo, fazendo televisão e um filme por ano, ou nem isso. O último que por cá vimos foi o “Astérix nos Jogos Olímpicos” onde fazia de César.
Para quem o quiser conhecer melhor esta explosão de beleza/talento e respectiva carreira, aqui fica uma selecção pessoal dos filmes que acho imprescíndiveis:
“Rocco e os Seus Irmãos” de Luchino Visconti, 1960
“Plein Soleil” de René Clement, 1960
“O Eclipse” de Michelangelo Antonioni, 1962
“O Leopardo” de Luchino Visconti, 1963
“Le Samurai” de Jean Pierre Melville, 1967
“A Piscina” de Jacques Deray,1968
“O Círculo Vermelho” de Jean Pierre Melville, 1970
“Verão Escaldante” de Valério Zurlini, 1972
“Dois Homens na Cidade” de José Giovanni, 1973
“Mister Klein” de Joseph Losey, 1976

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Confesso que...



...isto de estar a criar um blog é uma novidade para mim. Todas estas ferramentas e funcionalidades são um totalmente novas. Como não conheço ninguém que tenha um, não posso pedir ajuda mas à medida que vou andando, vou descobrindo e experimentando. Hoje já consegui pôr um counter no blog, o que não é nada mau lololol. Mas também é isso que me agrada, entrar num novo mundo e ir desbravando caminho. Gosto de novas experiências e de aprender com elas.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Coisas que quero que saibam sobre mim



Sou gay. Soube que o era mais ou menos aos 15 anos. Curiosamente isso nunca foi um problema para mim. Rápidamente me assumi junto dos meus pais e dos meus amigos. Como os meus pais eram separados e na altura vivia com a minha mãe e o meu padrasto, estes foram os primeiros a saber. A minha mãe aceitou na boa, mas durante os primeiros tempos achou que iria ser uma fase passageira. Como não passou, foi lentamente interiorizando a questão sem dramas e hoje até diz que tem sorte em ter um "noro" (que ela adora) em vez de uma nora que, segundo os seus conhecimentos, são chatas como a potassa lololol :).
Com o meu pai, foi diferente, aí houve confronto, gritos e tal, mas depois não teve outro remédio que não aceitar. Mas se a nossa relação já não era boa, azedou...distanciámo-nos e parece-me que nos demos os dois bem com isso.
Vivo bem e em harmonia com a minha sexualidade. Não ando aos gritos na rua ou no emprego a dizer que sou gay, mas quando quero ou é necessário assumo e já está. A reacção das pessoas varia e é o que eu chamo a selecção natural. O trigo fica, o joio vai.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

porquê o nome Mélange?

Melange (alternately, "the spice") is the name of the fictional drug central to the Dune series of science fiction novels by Frank Herbert, and derivative works.
The most essential and valuable commodity in the universe, melange is a
geriatric drug that gives the user a longer lifespan, greater vitality, and heightened awareness; it can also unlock prescience in some subjects, depending upon the dosage and the consumer's physiology.This prescience-enhancing property makes safe and accurate interstellar travel possible. Melange comes with a steep price, however: it is addictive, and withdrawal is fatal.

Esperemos então que o blog seja digno de tal nome ( adoro a ideia de uma droga ficcional lololol ) e que com o tempo os posts tenham a dosagem certa de vitalidade, interesse e divertimento. Ou seja, uma verdadeira mélange que espero bastante adictiva...lol :)

welcome

Olá a todos. O meu nome é Arrakis e esta é a minha casa. Bem-vindos.